Estou velho e doente. Resolvi contar a minha história. Nada de mais. Mas como tem muito voyeur neste mundo, pode ser que tenha algum público. Afinal, se há quem adora ver pessoas confinadas participando de joguinhos divertidos, a história do mamífero aquático aqui, tem seus momentos interessantes.
Tratarei de sexo, violência e drama. Pra novela das 8 nenhuma botar defeito. Começarei pela minha infância. Por uma questão de sequência lógica, claro.
Nos meus tempos de peixinho, tinha vários apelidos. E não é nada fácil viver como mamífero num lugar dominado pelas aves, peixes e répteis. Bem, como dizia tive vários apelidos. Dentre eles me lembro bem de ser chamado "carinhosamente" de Jersey, Holandês, Bradford, Zebu, Criolo Lageano e o que eu mais detestava: Charolês. Justamente este é que pegou. Provavelmente por não conseguir esconder minha insatisfação com a referida alcunha. Como ficava visivelmente indignado, todos riam que se mijavam. E não teve jeito. Pegou.
Eis, portanto, como fiquei conhecido e sou tratado até hoje. Charolês. Hoje já me acostumei, claro. Não porque a maturidade me tornou mais condescendente com esse tipo de gracinha. Mas porque, o viado do boto cor de rosa que me botou esse apelido acabou tomando o que merece. Falarei disso. Mas só na segunda parte, tá?
Fim da primeira parte.
Tratarei de sexo, violência e drama. Pra novela das 8 nenhuma botar defeito. Começarei pela minha infância. Por uma questão de sequência lógica, claro.
Nos meus tempos de peixinho, tinha vários apelidos. E não é nada fácil viver como mamífero num lugar dominado pelas aves, peixes e répteis. Bem, como dizia tive vários apelidos. Dentre eles me lembro bem de ser chamado "carinhosamente" de Jersey, Holandês, Bradford, Zebu, Criolo Lageano e o que eu mais detestava: Charolês. Justamente este é que pegou. Provavelmente por não conseguir esconder minha insatisfação com a referida alcunha. Como ficava visivelmente indignado, todos riam que se mijavam. E não teve jeito. Pegou.
Eis, portanto, como fiquei conhecido e sou tratado até hoje. Charolês. Hoje já me acostumei, claro. Não porque a maturidade me tornou mais condescendente com esse tipo de gracinha. Mas porque, o viado do boto cor de rosa que me botou esse apelido acabou tomando o que merece. Falarei disso. Mas só na segunda parte, tá?
Fim da primeira parte.
tadinho do peixe boi...hahahaha
ResponderExcluir"Memórias de um peixe-bo"i daria um bom título para sua autobiografia. Mas capriche nos escândalos, senão não vende.
ResponderExcluirforte abraço
Pra minha autobiografia? vo pensar na ideia hahahaha
ResponderExcluirCara... não sei se é realmente o pior ser chamado de Charolês. Até pq ele tem considerávelmente menos cornos que outros como o Crioulo lageano. Chega a ser quase mocho. hehehe. Eu acho q esse peixe boi se encomodaria com quaisquer que fosse o apelido que lhe cunhassem. Assim sendo, a repugna dele se daria com os outros apelidos também. Mas isso acabou suprimido do subconsciente do peixe-boi, que passou a só odiar este apelido.
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